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Com Internet das Coisas dispositivos e sensores ganham maior destaque

Internet das Coisas maximiza a entrega de valor em produtos e serviços e contribui com organizações que se preparam para os desafios da indústria 4.0

Internet das Coisas estabelece novo paradigma no uso do Big Data

10/03/2023
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O que é Internet das Coisas

 

Mais que um conceito ou elemento abstrato, a Internet das Coisas (ou IoT, do inglês Internet of Things) se destaca por suas próprias características, isto é, abrange os dispositivos e sensores capazes de se interconectar e, assim, fornecer dados e informações para gerar insights para empresas e pessoas.

E todos esses recursos tecnológicos fazem parte do nosso cotidiano: de eletrodomésticos conectáveis a carros, a IoT já está em casas, mas igualmente nas grandes fábricas e complexos industriais. Vamos dar alguns exemplos.

Através de sensores que acompanham variáveis em uma cultura agrícola (quantidade de chuva, controle de pragas etc.), um produtor pode estabelecer metas de produtividade e retorno sobre a sua safra. Em outro cenário, um smartwatch (ou relógio inteligente) conectado a um dispositivo, pode ajudar uma pessoa portadora de doença crônica a controlar a ingestão de medicamentos e visitas ao seu doutor/a. Trata-se, portanto, da evolução da ideia da casa inteligente para algo ainda maior, com repercussões sobre a cultura e sociedade em que vivemos. 

“Como especialistas em Automação Industrial (das plataformas de pré-sal a usinas hidrelétricas) acompanhamos o desenvolvimento dos controladores industriais. Há aproximadamente 5 anos atrás vimos a oportunidade de usar essa base de conhecimento em projetos de Internet das Coisas.” indica João de Moraes, CTO da AYGA, startup investida pela Meta.

“Ao unirmos a nossa expertise com baterias de longa duração, hardwares cada vez mais acessíveis, sensores (que consomem cada vez mesmo energia, menores e mais precisos), computação em nuvem e conectividade, pudemos resolver questões relacionadas à IoT. Hoje, por exemplo, conseguimos enviar dados de um dispositivo para a nuvem de uma forma robusta e com longo alcance, consumindo pouquíssima energia e a um preço mais barato”, afirma o especialista na tecnologia de IoT.

É importante destacar que os exemplos anteriores deixam claro o seguinte: há um estreitamento cada vez maior entre o mundo digital e o real. A IoT é, finalmente, a representação do fenômeno em que os dispositivos servem de ponte entre os dados e as pessoas. 

Trata-se de uma tecnologia cujas aplicações são praticamente infinitas. Seja no trabalho ou na vida pessoal. 

Em outro exemplo, falamos de soluções que surgem como respostas para a criação de cidades inteligentes, mais acolhedoras e responsivas às necessidades das pessoas.

Finalmente, a IoT estará presente em indústrias tão diversas como as dedicadas à:

  • Fabricação de produtos;
  • Indústria automotiva;
  • Lazer e entretenimento;
  • Lugares de trabalho (para estabelecer escritórios ou home offices mais inteligentes);
  • Saúde;
  • Varejo, para citar outros exemplos.

Como observado até aqui, os dispositivos da IoT fornecerão a base de dados necessária para que as informações ali contidas produzam novos modelos de negócios. 

Mais que aparelhos que se conectem à internet, a IoT vai potencializar os negócios, que serão muito mais rápidos e eficientes para atender às demandas e expectativas dos mais exigentes clientes e consumidores.

“Em termos de tecnologia, a IoT é uma peça revolucionária junto com tantas outras como a Inteligência Artificial, elementos fundamentais do que estamos vivendo hoje. Com a expansão das redes de comunicação, as tecnologias se viabilizam. Mas também existem as redes análogas às redes celulares, que fornecem uma comunicação de dados”, explica Diego Trindade, da AYGA. 

É nestas redes onde ocorre a comunicação dos dados entre dispositivos e que faz os dados “falarem”, transmitindo informações que orientam as empresas em relação às suas operações.

 

Quando surgiu a Internet das Coisas

 

A IoT é resultado de uma série de outras tecnologias que foram previamente desenvolvidas em diversas aplicações. 

Com a chegada da computação em nuvem e outras soluções de interconectividade (tais como Bluetooth, RFID ou Radio Frequency Identification e Wi-Fi) a IoT acentuou as suas potencialidades para tornar-se o que é hoje.

Um outro fenômeno que contribuiu para o seu desenvolvimento é o que remete à utilização da Big Data, em que as informações adquiriram valor para governos e instituições privadas.

Assim, os sistemas embutidos ou microprocessados evoluíram de módulos controlados remotamente (como nas naves Apollo, da NASA) até dispositivos inteligentes como os que possuímos em nossas residências ou para execução do trabalho (sensores, controladores etc.)

Em outras palavras, pode-se dizer que a IoT de hoje é o acúmulo de outras tecnologias que já contribuíram para a dinamização da vida das pessoas.

A maior diferença em relação ao passado, é que a democratização das tecnologias para monitoramento remoto estabelece hoje novas possibilidades para a inovação e potencializa o desenvolvimento das pessoas nos seus espaços de aprendizado e trabalho.

 

Como a internet das coisas pode ajudar na nossa vida

 

O avanço da IoT ocorre paralelamente ao de outras tecnologias tais como as do 5G, da Inteligência Artificial e da Machine Learning. Isto é possível pois estas tecnologias se retroalimentam graças à gigantesca quantidade de dados produzida por todos nós diariamente.

De acordo à Hootsuite, em fevereiro de 2022, alcançou-se a incrível marca de 8.28 bilhões de dispositivos conectados à internet em todo o mundo. Até a data indicada anteriormente, contabilizavam-se 4.95 bilhões de usuários que acessam a internet todos os dias em nível global.

Mapa de usuários da internet por porcentagem total da população

De acordo com o relatório e com o crescimento da conectividade por meio de dispositivos de IoT, os dados ganham vital importância pois passam de arquivos de ambiente digital e começam a ganhar importância em ambientes reais de convívio social. 

Assim, por meio de geolocalização, por exemplo, pode-se estimar o horário exato da chegada de mercadorias e sua origem. Até a chegada a locais de distribuição, os produtos transportados (de alimentação até insumos fabris) deverão cumprir com todos os requisitos de transporte e procedência adequados.

Com os sistemas de geolocalização integrados à IoT, veículos como automóveis, caminhões e trens poderão ser controlados remotamente, aumentando a segurança para os profissionais deste setor. Além disso, toda a logística do transporte poderá se basear em análise de dados para pré-vendas, agregando valor à produção através do aumento de margens.

E se nos referirmos a outros segmentos além da logística, teremos mais modelos de aplicação das soluções baseadas na IoT, por exemplo:

  • A IoT também poderá contribuir para o gerenciamento de doenças pré-existentes e estimular o autocuidado por parte dos pacientes;
  • Através das informações coletadas por dispositivos IoT, é possível estabelecer métricas para melhorias de espaços públicos e de infraestrutura;
  • Nos ambientes domésticos: com a propagação e aumento dos assistentes de voz, o acesso à informação torna-se instantânea e “consumível” (quem nunca consultou a internet para saber que roupa vestir durante a sua jornada ou qual percurso seguir para evitar atrasos no trânsito?);
  • No setor da saúde: dispositivos que “dialogam” com outros aparelhos para monitorar o quão saudável se encontra uma pessoa e como ela pode aumentar o seu bem-estar;
  • No setor de consumo: bancos, estádios, lojas e restaurantes poderão implementar sensores que, junto à apps, estimularão o engajamento com novos produtos e serviços disponíveis nesses espaços físicos;
  • No setor de extração e engenharia civil: a mineração, a exploração e o refino de petróleo e gás e até a construção poderão aumentar sua eficiência operacional e poderão implementar modelos de manutenção preditiva baseada em dados;
  • No gerenciamento de grandes centros urbanos e promovendo o uso de dados para efeitos de segurança, por exemplo.

É assim que a IoT pretende transformar, através da tecnologia aplicada aos dados, a forma como experimentamos e vivenciamos os nossos ambientes de convivência.

 

Dados, Transformação Digital e a Internet das Coisas

 

Como vimos, o exponencial desenvolvimento tecnológico continua transformando as vidas das pessoas.

A massificação das tecnologias de comunicação e o uso de dados e informações estabeleceram novas maneiras de realizar e consolidar negócios em ambientes que se tornam cada vez mais virtuais.

Neste contexto, empresas de todos os segmentos e lugares do mundo já adotaram ou pretendem adotar processos de transformação digital. Nesse sentido, as organizações tornam-se mais competitivas e aptas a dar continuidade às suas novas estratégias de negócios.

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Mas, qual é o papel da IoT, com seus dispositivos interconectados que fornecem dados às redes de computadores, aliados às aplicações na internet, e o impacto de todo esse conjunto neste novo tempo de salto tecnológico das empresas? E qual é a participação das pessoas nesta nova transformação que parte da tecnologia?

A discussão acerca da IoT e sua aplicação traz uma série de questões a serem abordadas.

Em novembro de 2021 a McKinsey consultoria, especialista global em transformação digital, estimava que até 2030 a IoT passaria de US$ 5 trilhões a US$ 12 trilhões em valor de mercado. Trata-se de um segmento da tecnologia com projeções e oportunidades capazes de alterar toda a indústria produtiva, logística e de consumo. Na mesma pesquisa, a McKinsey indica que 65% deste valor estará centrado em aplicações e soluções digitais que incidem diretamente sobre a indústria B2B.

“A IoT é tão ampla que permite o desenvolvimento de projetos que logo se tornam produtos e serviços tais como cooktops capazes de se conectar ao celular para facilitar a vida das pessoas em suas casas”, exemplifica João de Moraes. 

 

Qual a contribuição da Internet das Coisas para as empresas

 

Estamos criando paradigmas em relação à maneira de utilizar as novas tecnologias. Cada vez mais, as empresas adquirem instrumentos que otimizam a inteligência dos dados e informações para criar produtos e serviços. E, a partir da prática inovadora, as organizações crescem para agregar mais valor em toda a cadeia produtiva.

No mundo dos negócios digitais, governança, transparência e alta produtividade são essenciais para que as empresas alcancem o seu máximo potencial e performance.

Ao se adaptarem às condições do mercado através do uso das tecnologias baseadas em dados, as empresas conseguem operar de maneira mais vantajosa em relação aos seus competidores.

Neste contexto, é importante destacar os benefícios da Internet das Coisas em relação à chamada Indústria 4.0, que envolve o uso de sistemas físicos e digitais no desenvolvimento de produtos que atendam a totalidade das cadeias produtivas. 

“Com as tecnologias de IoT, que são de ultra baixo consumo, unidas a dispositivos mais baratos, podemos rastrear e antecipar a possibilidade de perda de uma carga por falta de controle de temperatura, por exemplo. Neste sentido, a IoT tem aplicações que nos anima em relação àquilo que vem pela frente”, reforça João de Moraes, da AYGA.

Ainda mais: na interoperabilidade da Indústria 4.0 e a IoT, as empresas se aperfeiçoam para alcançar a sua Maturidade Digital, cujos benefícios são:

  • Digitalização das operações: apesar da marcante presença de computadores no cotidiano das companhias, muitas delas ainda realizam operações manualmente e carecem de interfaces digitais em seu maquinário.
  • Conectividade: neste estágio, as empresas desenvolvem e operam de forma muito mais integrada, diminuindo o isolamento entre as diversas áreas da organização. As aplicações mais utilizadas pela empresa, estão conectadas entre si para melhor controle de custos e monitoramento dos processos de negócios.
  • Adaptabilidade: as adaptações constantes, além de agilizar operações e processos, permitem que a empresa delegue às lideranças uma série de responsabilidades para uma rápida gestão de mudança. Finalmente, o objetivo da adaptabilidade torna-se muito mais alcançável se as empresas removem seus dados dos “silos” informáticos. Assim, através da modelagem das informações, a empresa consegue adaptar mais rapidamente suas estratégias de negócios para atender às demandas do seu setor.

 

 

A IoT no crescimento sustentável das organizações.

 

A transformação digital excede a antiga ideia de acumular dados para simples registros. As informações tornaram-se matéria-prima de valor para todas as organizações que se engajaram com a vontade de crescer. 

Para muitas delas, o uso de informações em conjunto com dispositivos de IoT garante o fornecimento de dados cruciais na hora de implementar novas soluções que agreguem valor aos produtos.

“A IoT é um dos grandes habilitadores, senão um dos principais, de um grande número de tecnologias. E para cada desafio, há uma rede de atendimento como a 5G, que pode ser utilizada por empresas e pessoas. A IoT, por exemplo, poderá ser vinculada a outras tecnologias para trazer ainda mais transparência em relação à qualidade de produtos e os ecossistemas que o compõem”, sinaliza Cláudio Pose, Gerente de Inovação e Novas Tecnologias da Meta.

Com a maior presença da IoT nas empresas, “daqui a pouco, por exemplo, as empresas poderão fazer manutenções preventivas. E isto é uma tendência: o robô, a IA, a Machine Learning sendo incorporadas às diferentes indústrias para contribuir com agendas tais como as de ESG”, completa Claudio Pose.

Para alcançar desenvolvimento digital e tecnológico que se traduza em resultados positivos, as empresas precisam contar com verdadeiros especialistas em IoT.

A Meta possui expertise em soluções digitais em nuvem e o BPaaS (Business Process as a Service ou processo de negócio como serviço, em tradução livre), que consiste na união entre a automatização e a robótica com a perspectiva e inteligência humanas. O BPaaS permite a realização de análises precisas sobre os resultados alcançados pela empresa, em tempo real, contando com robôs monitorando o processo e pessoas conduzindo e trabalhando com todas essas informações. Mas essa é só uma das possibilidades que este recurso, que combina RPA, IoT e a própria inteligência humana, pode oferecer. 

Com as ferramentas disponibilizadas pelo BPaaS da Meta e as suas soluções customizadas, a sua organização ganha competitividade em relação aos seus concorrentes e obtém maior performance em relação às informações e dados aplicados em contextos de negócios.

A Meta, junto a Ayga, fez um novo investimento em IoT, ao criar a Flowen, uma empresa focada em uma solução inovadora contra o desperdício de água. A Flowen realiza a gestão e monitoramento inteligente das redes de abastecimento de água. Entre os principais benefícios da plataforma estão: maior eficiência e redução de custos e transparência para os consumidores. Saiba mais clicando aqui.

Para contribuir com a efetiva transformação digital da sua organização, a Meta é especialista em tecnologia aplicada aos negócios, processos e operações.

 

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A Meta conduz organizações na conquista da maturidade digital dos seus negócios. É uma consultoria com mais de 30 anos de mercado e 3 mil colaboradores, com atuação global, e que entende a importância da aceleração dos resultados para manter os negócios relevantes em um mercado cada vez mais competitivo. A Meta oferece às organizações as soluções tecnológicas de transformação digital mais adequadas aos modelos e necessidades dos negócios e inspira uma mudança cultural – de ponta a ponta – gerando receita, reduzindo custo, e acima de tudo, valorizando as pessoas como principal capital dessa transformação.